terça-feira, 10 de maio de 2011

O que é que nós, Revisionistas, dizemos? Por Robert Faurisson

O meu nome é Robert Faurisson. Tenho 63 anos de idade. Sou professor universitário e estou a visitar Estocolmo. Estamos a 4 de Dezembro de 1992. Vou ficar na casa do meu amigo Ahmed Rami. Estou a gravar esta conversa numa cassete para que a possa transmitir em qualquer estação de rádio na Suécia. Cheguei ontem ao Aeroporto de Arlanda. Esta é a minha segunda visita à Suécia. A primeira foi a 17 de Março de 1992. Nesse mesmo dia, fui mandado parar pela Polícia. Ontem fui novamente mandado parar pela Polícia. As questões que me colocaram foram mais ou menos as mesmas. Deste modo, vou dar-vos essas questões e as minhas respostas. A primeira pergunta foi: “Porque é que está na Suécia?”. A primeira vez respondi: “Para visitar o meu amigo Ahmed Rami e para me encontrar com os média Suecos que me têm insultado e que nunca explicaram aos seus leitores e ouvintes o que é que eu defendo como revisionista". Da segunda vez (ou seja, ontem), eu respondi: “É para me encontrar com o meu amigo Ahmed Rami. É uma visita particular”. De qualquer forma, encontrei, assim que saí do Aeroporto, muitos, muitos jornalistas Suecos. E tinha que dizer alguma coisa. Então fiz uma breve declaração. Mas tarde falarei sobre ela. Outra pergunta feita pela Polícia foi: "Alguma vez foi condenado no seu País, França, pelas suas convicções?". A minha resposta foi: "Sim". E depois perguntaram-me: "Alguma vez esteve preso?" A minha resposta foi: "Infelizmente, ainda não, mas estou pronto para ir para a prisão." E a seguir veio a terceira questão: "Houve algum País que o expulsou, ou algum que tenha proibido a sua entrada?" E eu disse-lhes: "Não. Viajei por dezenas de países, mas nunca fui expulso de nenhum. E nunca me tinham interrogado desta maneira. O primeiro País que me faz este tipo de questionário é o vosso." E eu disse isto tudo aos dois Polícias do Serviço de Imigração. Julgo que essas foram, mais ou menos, as perguntas que me fizeram. Eles decidiram que eu poderia sair do aeroporto e ir para a cidade. Como podem ver, a Suécia continua a ser um País livre.

Não posso dizer o mesmo sobre o meu próprio País, França, aonde, desde 1990, foi criada uma lei especial que não existe na Suécia. Esta lei especial diz que se alguém contestar alguma coisa que foi decidido no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg, em 1945-46, pode-se ir para a prisão.

Quando saí do aeroporto, como disse, encontrei alguns jornalistas. Recusei-me a responder às suas perguntas porque elas batiam sempre nos mesmos pontos, que eram: "O que é o revisionismo? O que defende o senhor, Mr. Faurisson?" Eu só disse duas coisas. A primeira foi: "Por que é que não responderam ao meu desafio lançado aos média Suecos no dia 17 de Março?" Nesse dia, apareci com um texto cujo título era: “O meu desafio aos média Suecos”. Este desafio era muito simples: “Por favor, mostrem-me ou desenhem-me uma câmara de gás alemã”. Eles perguntaram: “Por que é que pergunta isso?” Apenas respondi: "Têm 24 horas para responder ao meu desafio. Mas tenham atenção porque, na Radio Islam, vou comentar as vossas respostas." E não houve resposta. Centenas de artigos foram escritos sobre Ahmed Rami, sobre o revisionismo, sobre mim, mas este desafio nunca é mencionado. Gostaria de saber porquê. A segunda coisa que disse aos jornalistas foi: "Tenho para vocês um segundo desafio e já mencionei isso algumas semanas atrás. Este desafio é: “Estou pronto para conhecer na televisão, mas em directo, algum sobrevivente, algum historiador, que esteja disposto a dizer que as câmaras de gás, as câmaras de gás Nazis, existiram. "E é uma oferta que se vai manter. Como deve saber, eu não tenho, efectivamente, qualquer acesso aos média da Suécia. E não lhes posso explicar o que eu penso que seja verdade e o que eu penso que seja falso sobre o que se diz sobre a história da Segunda Guerra Mundial. É, ao mesmo tempo, surpreendente que os média Suecos falem tanto sobre um professor estrangeiro sem fazerem a mínima ideia do que é que ele realmente diz. Ele pode, mesmo assim, ter alguns argumentos. Quais são esses argumentos? Por isso, se estou a gravar esta cassete, é para tentar dar uma ideia dos argumentos revisionistas. Evidentemente que eu preferia ser entrevistado na radio, numa estação oficial. Mas, como vê, é impossível. Por isso, esta cassete talvez possa servir como uma pequena luz para certas pessoas. Eu não sou responsável pelas ideias daqueles que vão apresentar esta cassete. Apenas sou responsável por aquilo que vou dizer. E por aquilo que estou a dizer neste momento. Vamos esclarecer uma coisa. De acordo com os média Suecos, eu sou um "profeta Nazi." No Aeroporto de Paris, vi um jornalista do ‘Expressen’. O seu nome é Nilsson. Ele aproximou-se e disse: "Gostaria de ter uma entrevista consigo". A este homem respondi: "Não, senhor. Você não é o mesmo Nilsson que a 18 de Março de 1992 atreveu-se a dizer que me tinha entrevistado num voo para a Suécia?". E que não tinha sido o caso. O Sr. Nilsson tinha inventado essa entrevista. Tinha mentido. Depois, disse-lhe: "Como é que me pode chamar de 'profeta Nazi'? Como é que se atreve a insultar-me dessa maneira?!" E ele respondeu-me: "Não, eu não disse que você era um 'profeta Nazi', mas toda a gente afirma isso mesmo. Então, acrescentei: "Você é um jornalista ou é um papagaio que repete o que os outros dizem?”

Desta forma, a essas pessoas que se atrevem a dizer que sou um Nazi, a minha primeira resposta, se tivesse de responder a um insulto, "agora, isso já não é certo." Por vezes, quando somos insultados, o melhor é nem responder, mas se eu tivesse que responder, eu diria: "Atenção, eu não sou um Nazi. E se me conhecessem, saberiam perfeitamente que, se o fosse, dizia-o claramente. Eu não sou uma pessoa tímida. Não sou nem Nazi nem racista." Ontem vi duas pessoas que se manifestavam contra mim. E carregavam algo escrito em Sueco. Só mais tarde o traduzi. E lá estava escrito mais ou menos isto: "Abaixo com o racismo". Lamento profundamente. Se eu soubesse que era “Abaixo com o racismo" – se o soubesse na altura, ter-me-ia colocado em frente à inscrição. E teria dito com os meus amigos Somalis, com Ahmed Rami, com os meus amigos Árabes, eu teria dito: "Concordo plenamente. Eu sou contra o racismo. Mas, atenção: eu sou contra qualquer tipo de racismo." E nós sabemos que também existe o racismo Judaico. Este racismo não é melhor nem pior do que qualquer outro racismo. Temos, julgo eu, que combater qualquer tipo de racismo. Se você quiser conhecer realmente as minhas ideias políticas, deixe-me dizer que não tenho ideias políticas. Julgo que tenho o direito de não ter quaisquer ideias políticas. Mas durante a Guerra, em 1942, quando tinha 13 anos, lembro-me de ter escrito na minha secretária com uma navalha “Morte a Laval." Laval foi, como costumamos dizer, o braço direito do Marechal Pétain. . Ele era pela colaboração com os Alemães. Eu era contra. E se quiser saber o caminho que tomou o meu voto, apesar de saber que não deveria revelá-lo, vou dizer-lhe: "Em França, a última vez que votei foi para um homem do partido socialista." Não pertenço a qualquer organização política. Não percebo muito sobre políticos e nem estou muito interessado. Tenho demasiado trabalho. E não gosto de falar sobre aquilo que não conheço. Pertenço apenas a uma organização. Essa organização não é muito popular. Tenho que pedir desculpa às pessoas que acreditam em Deus. (Eu próprio, não acredito em Deus.) Esta organização a que pertenço, em França, chama-se “União dos Ateus”. É uma organização de ateus. Nada mais.

Actualmente, por vezes, as pessoas dizem: "Mas mesmo que não seja Nazi, está a ajudar os Nazis com as suas teorias sobre Hitler e por aí adiante." E eu respondo: "Desculpem-me, mas eu tenho que dizer aquilo que eu julgo ser o exacto. Eu não digo ‘o que eu penso é a verdade’, mas sim ‘o que eu penso que é exacto.' Se agradar a algumas pessoas, tudo bem; se desagradar a outros, não me interessa. O meu único dever é ser exacto." Eu não vou esconder seja o que for só porque é impopular. Tenho que o dizer. E eu tenho encontrado algumas pessoas da extrema-direita. Mas você deve saber que o revisionismo, em França, vem de pessoas de esquerda, pessoas que são defensoras do livre arbítrio. Este foi, especialmente, o caso de Paul Rassinier. Ele foi deportado pelos Alemães. Ele esteve num campo de concentração. Ele sofreu terrivelmente. Mas, quando regressou, ele escreveu um livro chamado “A Mentira de Ulisses” (“The Lie of Ulysses”). E nesse livro ele diz: "Isto foi o que sofremos. Mas não percebo como é que certas pessoas podem dizer que no campo em que estive existiam câmaras de gás, quando não existiam nenhumas". Paul Rassinier pensava que primeiro temos que ser verdadeiros. Não temos o direito de mentir, mesmo sobre o nosso inimigo. Sobre as pessoas da extrema-direita e sobre os racistas, isto é o que eu gostaria de dizer: julgo que, primeiro, eles são seres humanos; mesmo os Nazis eram seres humanos; não são nenhuns animais. E eu tenho notado que, entre essas pessoas, por vezes ou até com alguma frequência, aqueles que admiram a força admiram a força porque eles próprios são fracos. Eu não pretendo chocar ninguém. Não quero criticar as pessoas da extrema direita. Até porque é demasiado fácil fazê-lo. Não custa nada. Todos os média estão a fazê-lo. Não vou insistir nisso, porque, como dizemos em Inglaterra: "You mustn't spit on the underdog" (a). Hitler morreu em Abril de 1945. E o Nacional Socialismo morreu com ele.

(a) Em Português, o termo normalmente utilizado é “não batam mais no ceguinho”. A tradução à letra, neste caso, poderia ser: “não devemos cuspir nos oprimidos”.

Agora, vamos para os verdadeiros tópicos. O que é o revisionismo? E o que é que nós, revisionistas, dizemos? O que é que nós afirmamos? O que é que contestamos? O revisionismo é o trabalho de pessoas que acreditam que temos que rever o que é geralmente aceite sobre a Segunda Guerra Mundial. Realmente, esta palavra “revisionismo” já existia nos anos 20. Vinha de pessoas que diziam: "Agora que a guerra acabou entre a Alemanha, a França, a Inglaterra e por aí adiante, temos que nos livrar da propaganda. Propaganda significa mentiras e ódio. E nós temos que tentar estabelecer os factos." E foi por isso que esses historiadores, já chamados na altura de revisionistas, descobriram, por exemplo, que foi totalmente falso que os soldados Alemães cortavam as mãos aos bebés Belgas. Foi uma mentira. E existiram muitas, muitas mentiras desse género que podemos encontrar na Segunda Guerra Mundial. O mesmo tipo de mentiras. Por isso temos que rever. Mesmo quando, às vezes, nem sempre claro, pensamos que existem muitas, muitas testemunhas de algo, temos que confirmar os factos. Não é suficiente dizer ou acreditar que há muitas testemunhas. Temos que encontrar a realidade dos factos. Estou realmente envolvido há 32 anos naquilo a que chamam de revisionismo. De início, li Paul Rassinier. E desde então tenho lido centenas de livros, milhares de documentos sobre a história do Holocausto dos Judeus. E tenho procurado sempre ver o que é verdade e o que não é. O que é exacto e o que não é exacto sobre o sofrimento dos Judeus. Se eu tivesse que resumir, eu diria que o que é verdade é: Houve uma perseguição aos Judeus. É realmente verdade que existiram deportações, campos de concentração. Até que existiram massacres. Até porque não conheço nenhuma guerra sem massacres. Penso que é verdade que existiram guetos, campos de concentração, campos de trabalho, e por aí fora. Mas o que contestamos é que tenha havido mais qualquer coisa e muito pior que isso. Porque, lamento dizer, campos de concentração são uma coisa que existe actualmente. Que sempre existiram. Tomemos este exemplo: Se amanhã existir uma guerra entre a França e a Itália, a França terá que colocar em campos de concentração todos os Italianos a viverem em França, e os Italianos terão que colocar em campos de concentração todos os Franceses de Itália. Até as crianças. Lembrem-se que durante a guerra, os Americanos e os Canadianos colocaram em campos de concentração quem era Japonês, e até Americanos e Canadianos envolvidos directamente com Japoneses. Mas, o que nós contestamos é o que é acrescentado a isto. E o que é acrescentado a isto foi um plano para exterminar os Judeus. Que primeiro existiu uma ordem de Hitler que dizia: Matem todos os Judeus. Que existiu um plano, um plano específico, que existiram câmaras de gás, que foram uma arma específica para um crime específico. E que isso teve como resultado todos estes 6 milhões de Judeus mortos. Isto nós contestamos. Nós dizemos que isso não é verdade. Que não é exacto.

Mas deixe-me interromper por um minuto para dizer algo sobre o que aconteceu na Suécia com os cemitérios Judeus. Em França, tivemos algo parecido em 1990. Claro que nós não tivemos nada a ver com essas coisas sujas. Nada. O que posso dizer, e que é muito problemático, é que em 1990 quando tivemos esta profanação do cemitério de Carpentras, foi dito imediatamente que a extrema-direita e que nós, revisionistas, éramos responsáveis por isso. Centenas de milhares de pessoas em França manifestaram-se contra nós. E, de repente, nada. Silêncio total. Mas vejam que, graças a esta exploração da profanação do cemitério, o Parlamento Francês, pelo menos os Socialistas e os Comunistas, votaram uma lei especial contra nós. Chamamos-lhe a “Lei Gayssot”, depois do nome de um político Comunista. E é esta a Lei de que lhe falei anteriormente que torna impossível contestar o que estou a contestar.

Agora, vou voltar à minha demonstração. Por favor, julgo que a maioria de vocês acredita que existiu uma ordem vinda de Hitler para matar os Judeus. Isso foi dito e repetido nos anos 50, nos anos 60, nos anos 70. E em finais dos anos 80 foi abandonada. Actualmente, você não vai encontrar nenhum historiador a reclamar que veio alguma ordem, nem de Hitler nem de qualquer Nazi, que tinha como objectivo matar os Judeus. Suponho que a maioria de vocês pensa que existiu esse plano. Por exemplo, um plano decidido em Berlin-Wannsee, a 20 de Janeiro de 1942. Isso foi dito e repetido. Agora foi totalmente abandonado. E um bem conhecido historiador Judeu, de nome Yehuda Bauer, disse em Janeiro de 1992: "A triste história de Wannsee". Porque em Wannsee nada sobre isso foi decidido. Foi decidido que os Judeus deveriam ser expulsos, se possível da Europa. Mas nada sobre “extermínio”. Nenhuma ordem, nenhum plano, nenhum orçamento. Se você se decidir por um plano desses, especialmente em tempo de Guerra, é necessário dinheiro para o levar avante. Você precisa decidir se essa quantia de dinheiro irá chegar para esse tipo de trabalho, para essa proposta. Mas, nada.

Mas, existem algumas câmaras de gás? Existe alguma prova que um local chamado “câmara de gás” foi, realmente, um local onde pessoas foram mortas por gás, especialmente com Zyklon B? A resposta é NÃO. Não existe a mais pequena prova científica sobre isso. Eu voltarei a esta questão das câmaras de gás e verão que o que nos têm dito é física e quimicamente impossível. Eu usei a palavra "Zyklon B". Está confirmado que o Zyklon B existiu. Ele existe desde 1922 e existe até hoje. É, precisamente, ácido cianídrico para matar piolhos. Temos algum relatório científico que mostre algum corpo, encontrado pelos Aliados em 1945, de uma pessoa que tenha sido morta por gás venenoso? A resposta é NÃO. Centenas, milhares, de autopsias foram efectuadas. Nem uma demonstrou esse tipo de morte por gás venenoso. Como se pode ver, nenhuma ordem, nenhum plano, nenhum orçamento, nenhumas instruções, nenhuns corpos gaseados, nenhuma arma desse género, o que quero dizer é que não existe nenhum relatório científico que mostre que este ou aquele local foi usado como arma do crime. Talvez venham dizer: "Mas, e então as testemunhas?" Eu acredito como vocês, vocês que acreditam que existiram câmaras de gás, que temos tantas provas, que temos tantas testemunhas. E eu fiquei chocado a primeira vez que li que as câmaras de gás não tinham existido. Por isso, acreditem: Eu li muitos, muitos testemunhos. Especialmente, claro, testemunhos que vieram de Elie Wiesel, Simon Wiesenthal e outras pessoas como elas. E a minha conclusão é que não existe uma única testemunha dos gaseamentos ou das câmaras de gás. Porque, e isto é um verdadeiro escândalo, nem por uma única vez em tantos julgamentos contra o povo Alemão, nem uma das chamadas testemunhas foi interrogada sobre a verdadeira questão dos gaseamentos. Muitas vezes eu próprio encontrei Judeus que diziam: "Mas, Mr. Faurisson, como é que pode dizer que não existiram câmaras de gás? Eu próprio estive em Auschwitz. Eu sou uma testemunha viva". De todas as vezes olhei essas pessoas nos olhos e disse: "Já que reclama que é uma testemunha: por favor, descreva-me a câmara de gás que você viu. Por favor, descreva-me o gaseamento." A resposta é: "Mr. Faurisson, como é que espera que eu tenha testemunhado um gaseamento? Se eu tivesse testemunhado um gaseamento, não estaria aqui, vivo, a falar consigo." O que quer dizer: 1) que essa pessoa mentiu-me quando ele ou ela disse: "Sou uma testemunha viva dos gaseamentos;" 2) Significa que, na opinião dessa pessoa, não poderia haver testemunhas, o que é falso. Podem imaginar que, se essas fantásticas casas de matança tivessem existido, teríamos centenas de testemunhas. Assim, se não temos, como já disse, uma ordem, um plano, um orçamento, instruções, um corpo, etc., nenhuma arma e por aí adiante, e se não temos testemunhas, afinal, o que é que temos?

Por vezes, algumas pessoas um tanto ingenuamente, dizem: "Mas nós sabemos que os Alemães destruíram as câmaras de gás e mataram as testemunhas." Lamento, mas... Isso ainda piora mais a sua posição, porque então a minha pergunta será: "Por favor, descreva-me o que é que os Alemães terão, supostamente, destruído. O que é que sabe sobre isso?" Eu preciso de uma descrição. Há 32 anos que procuro como poderia ser a câmara de gás. Em 32 anos nunca o descobri. Por vezes penso, "Aqui estamos nós: aproximo-me de uma câmara de gás, algo semelhante a uma câmara de gás". Mas, como sempre, é uma miragem. Desaparece. Por isso, preciso simplesmente de uma imagem. Visitei, claro, Auschwitz, Birkenau, Majdanek, Mauthausen, Hartheim, Dachau, Oranienburg-Sachsenhausen, Struthof-Natzweiler e outros. O que nos é mostrado em alguns desses campos, especialmente em Auschwitz 1, é realmente ridículo. Nenhum daqueles pobres locais poderia ter sido uma câmara de gás.

E esta é a parte mais importante, julgo eu, daquilo que tenho a dizer-vos. É sobre como uma câmara de gás, se tivesse existido, se teria parecido. Muitas pessoas comentem um erro. Elas misturam execuções com gás com deliberados, suicidas gaseamentos ou com os acidentais. Há muitos acidentes com gás. Se quisermos executar alguém com gás é extremamente difícil. Porque queremos matar aquela pessoa e não queremos morrer. Não queremos correr qualquer risco: risco de explosão, risco de o gás escapar da sala e ir para onde estamos, matar-nos ou ficarmos doentes. Então temos uma coisa simples a fazer. Apenas temos que ver o que é e o que foi nos anos 20 ou nos anos 30 uma câmara de gás Americana, numa prisão dos EUA, para executar um prisioneiro com ácido cianídrico. E o Zyklon B é ácido cianídrico. Por isso, por favor, vão aos EUA como eu fiz para visitar uma câmara de gás, ou tentem encontrar documentação sobre isso. E poderão ver como é horrivelmente difícil de executar um homem, somente um homem com ácido cianídrico. O maior e terrível problema são as fugas, isto é, fabricar um local herméticamente fechado. Porque o ácido cianídrico é uma substância que se agarra a tudo. Que ataca tudo. E temos que ter muito cuidado para manter o local, tanto quanto possível, herméticamente fechado, para que não haja perigo para nós próprios. E o segundo problema é, após a execução, livrar-nos do gás, esse gás que se agarra a tudo. Precisamos de ventiladores especiais. Precisamos de um forte aspirador para aspirar o gás. Precisamos de um misturador para neutralizar o gás. E esse gás, suponhamos que já esteja neutralizado, é injectado através de uma altíssima chaminé. E no dia da execução, os guardas da prisão não têm autorização para estarem no telhado, porque é demasiado perigoso. E assim que a execução termina, o médico e os seus dois assistentes têm que esperar ainda muito tempo. Quando eles pensarem que a maioria do gás já estará neutralizado ou expelido e neutralizado, colocam uma máscara de gás com um filtro especial, luvas de borracha, botas, etc. Entram, então, no local. E têm que lavar o corpo do homem muito cuidadosamente. Porque o ácido cianídrico agarra-se a todas as partes do corpo. À sua pele e nos orifícios naturais. Desde modo, este corpo, por ele próprio, é muito perigoso.

Depois de passarmos por isto tudo, quando vamos a Auschwitz e vemos aquele local ridículo ao lado dos fornos, e quando vemos que eles se atrevem a dizer que aquilo foi uma enorme câmara de gás, desculpem-me, mas só nos podemos rir. Primeiro, temos três entradas. Temos duas portas e uma abertura. Por isso, duas portas em madeira. Pobres pequenas portas que abriam para o interior. O que quer dizer, num local onde estavam 800 pessoas na mesma altura supostamente a serem gaseadas. Uma das pequenas portas tem uma janela de vidro. Percebe-se perfeitamente que se tivéssemos 800 pessoas naquele local, ou até apenas um homem, a vidraça iria partir-se e o gás teria escapado para o hospital das SS que se situava aproximadamente a 20 metros de distância. Uma das aberturas leva-nos a uma sala do crematório. Mas o ácido cianí é um gás explosivo. Por isso não deve ser usado perto de tal sala. E aqui, nós não encontramos o mínimo mecanismo para expelir, para neutralizar todo esse gás. É mesmo vergonhoso de dizer que, e eu devo salientar isso, fui o primeiro a publicar nos meus livros planos daquele local. Realmente, este local de ‘40 a 43’ foi aquilo a que os Alemães chamavam "Leichenhalle", que é um local para colocar pessoas mortas: pessoas que morreram de tifo e outras coisas. Esperavam aí pela cremação. É um local onde se podiam colocar corpos, cadáveres. Depois, em finais de '43, princípios de '44, foi transformado num abrigo contra raides aérios. E, actualmente, podemos, se tivermos uma boa visão, observar as paredes separadas em “zigzag” como num abrigo subterrâneo, para cortar o efeito das bombas. Por isso, na verdade, aquilo era um abrigo subterrâneo. Os Polacos, os Comunistas Polacos, em 1945, destruíram essas paredes e os seus sucessores querem que acreditemos que aquilo foi uma câmara de gás.

Se forem a Birkenau podem ver as ruínas de um grande crematório. E é-vos dito que esse crematório foi uma câmara de gás. Eu encontrei o plano e podemos ver como foram construídas: elas são o que os Alemães chamam de "Leichenkeller", que significa um subterrâneo para armazenar cadáveres. E é-nos igualmente mostrado, como inicialmente em Auschwitz 1, uma alegada “verdadeira” ou “reconstruída”, se preferirem, câmara de gás. Porque eles agora mudaram a história. Eles dizem "Foi reconstruída pelos Polacos". Se existem ruínas em Birkenau, existe uma coisa normal a fazer. É fazer uma investigação. Porque as ruínas são muito importantes. E este primeiro local de Auschwitz 1 é muito importante. Precisamos de um relatório científico. Como é que um relatório científico nunca foi feito? Nunca ouvi falar de um juízI ou de alguma outra pessoa dizer à polícia, quando há um crime: "Como temos muitas testemunhas, não precisamos de um relatório científico sobre a arma". Mesmo quando a arma é muito usual. Falo de uma pistola ou de uma corda ou de uma faca. Como é que para esta fantástica arma, que nunca ninguém viu ou é capaz de descrever, como é que nunca houve uma investigação dos locais em Auschwitz, Majdanek ou Mauthausen, que supostamente continham câmaras de gás? Não é tarde de mais. Pode ser feito já hoje. Por que é que não o fazem? Acusam a Alemanha. Não há o direito de acusar se não existirem provas. Por que é que recusam um relatório científico? Até hoje parece não existir vontade de fazer uma investigação.

Agora, deixem-me dizer uma coisa. Nós revisionistas, apelamos a um relatório científico e, posso dizer-vos, que nós temos relatórios científicos. Existem até hoje 4 relatórios científicos. Um é Americano. O segundo – surpreendentemente – é Polaco. O terceiro é Austríaco. O quarto é Alemão. O primeiro exame científico foi feito em 1988. Pedimos a um especialista Americano em câmaras de gás, de nome Fred Leuchter, para fazer a investigação. Fomos à Polónia. E um homem em Toronto, um homem muito importante, chamado Ernst Zündel, que é um revisionista, que teve um enorme julgamento em Toronto (Canadá), pediu-me para ir e visitar Fred Leuchter. E foi pedido a Fred Leuchter que viesse a Toronto, e foi-lhe pedido que fosse à Polónia. E Fred Leuchter disse: "Sim, estou pronto a ir à Polónia. Mas, cuidado: se eu descobrir que essas câmaras de gás existiram e funcionaram, eu vou dizê-lo." E Ernst Zündel disse: "Tudo bem." Assim, como foi dito, fomos à Polónia, e regressámos com um relatório de 193 páginas. E fizemos, em Auschwitz, algumas raspagens das paredes. Devem saber que o ácido cianídrico agarra-se às superfícies, como já disse, e pode aí ficar durante séculos. Não nos podemos ver livre dele. É por isso que nas câmaras de gás para desinfestação em Auschwitz ainda podemos ver, facilmente, manchas azuis do lado de fora. Mesmo por fora, com a chuva e com a neve, podemos ver essas manchas azuis mostrando que foi ácido cianídrico ou ácido prússico ou, como costumamos dizer, "ácido azul". Deste modo, ele efectuou essas raspagens e mandou-as analisar por um laboratório Americano. E o resultado foi extraordinário. Fred Leuchter teve a ideia de retirar uma amostra da câmara de gás para desinfestação e várias amostras de vários lugares em Auschwitz 1 e Birkenau onde supostamente haveria câmaras de gás homicidas. O resultado foi que na câmara de gás para desinfestação encontramos uma enorme quantidade de cianido. E nos locais aonde pessoas e não piolhos supostamente foram mortas, não existem traços ou então muito poucos traços, provavelmente porque naqueles locais foram desinfectados com Zyklon B. Foi o caso desses "Leichenhalle" ou "Leichenkeller", isto é, os locais com cadáveres.

E isso foi dito no julgamento de Toronto em 1988. Nos dias 20 e 21 de Abril de 1988. Posso dizer, pois participei neste julgamento, que assisti à morte, digamos, do mito das câmaras de gás. Claro que, depois disto, os Polacos ficaram bastante chateados. O director do museu de Auschwitz decidiu mostrar que Leuchter estava enganado. E pediram a um laboratório em Krakow (situado, aproximadamente, a 50 kilómetros de Auschwitz) que iniciasse uma investigação, para fazer outro relatório científico, para mostrar que Leuchter estava enganado. E, acreditem, isto foi ainda mais surpreendente. O resultado foi que Leuchter demonstrou estar certo. Mas é claro que aquelas pessoas acrescentaram: "Mas têm que ver que não é tudo tão claro como parece. Porque têm que perceber que com a chuva, com a neve, etc., esses traços podem ter desaparecido." O que é simplesmente falso. Não podiam ter desaparecido. Então apareceu o terceiro exame feito por um homem chamado Walter Lüftl. Ele vive em Viena. Ele é, ou era nessa altura, um engenheiro. Ele foi despedido depois de expressar as suas opiniões. Este homem foi a cabeça daquilo a que chamam na Áustria de Câmara dos Enginheiros. Não era um homem comum. Era um bem conceituado especialista. Então apareceu, em1992, o que quer dizer este ano, o relatório de um químico Alemão, um bem conceituado especialista químico. Deste modo, quatro relatórios científicos, quarto provas de que as câmaras de gás, aquelas câmaras de gás homocidas, nunca existiram e, ainda por cima, nunca poderiam ter existido. Assim, depois de tudo, talvez estejamos enganados. Porque não? Se nós estamos enganados, as pessoas têm que o demonstrar. Não devem chamar-nos nomes. O que significa dizer que nós somos Nazis ou colaboradores dos Nazis ou que os Nazis estão satisfeitos com o que nós dizemos? A única questão a colocar é: "Estamos certos ou errados?" Nós não insultamos ninguém. Não nos insultem a nós. Acusam-nos. Por favor, deixem-nos defender-nos. Acusam-nos publicamente. Por favor, deixem-nos defender-nos publicamente. Eu acho muito estranho quando as pessoas dizem: "Oh, aqueles revisionistas não devem ter acesso aos média, porque algumas pessoas podem não ver que eles estão errados." O que quer dizer que aquelas pessoas pensam (falo das pessoas que não querem que nós tenhamos acesso aos média): "Sou um lindo e inteligente homem ou mulher. Eu consigo ver que aqueles revisionistas estão errados. Mas não tenho a certeza que as outras pessoas sejam tão inteligentes quanto eu. E talvez não vejam o que eu vejo." Isto é demais. Por favor, deixem as pessoas ouvir os nossos argumentos e depois decidirem..

Eu quero voltar à interessante questão das testemunhas. Às vezes, sou questionado: "Agora, Mr Faurisson, quer dizer que o senhor acha que todas aquelas testemunhas são mentirosas?" Eu respondo Não. Eu não quero dizer isso. Eu vejo que é muito comum nesta vida que, enquanto nós não estudamos a questão, nós acreditamos, nós temos de acreditar em muitas coisas. E podemos estar totalmente enganados. Por isso, penso que a maior diferença entre, por um lado, os revisionistas e, por outro lado, os que eu chamo de “extermicionistas”, isto é, pessoas que acreditam que houve realmente um extermínio dos Judeus, a grande diferença é que nós estudámos as questões. Nós trabalhámos muito. Por outro lado, eles não estudaram lá grande coisa. Não porque sejam preguiçosos ou maus trabalhadores. Não, é por causa que julgavam que não existia qualquer problema e nós vimos que existe um problema. Quando digo “nós”, quero dizer todos os tipos de pessoas que pensam que os testemunhos não são suficientes. Nós temos que ter muito cuidado com os testemunhos.

Por isso, vou dar um exemplo, ou dois. Quero falar sobre Elie Wiesel. Suponho que você conheça o homem. É uma espécie de testemunha profissional que anda de um País para o outro a dizer: "Estive em Auschwitz. Sou uma testemunha viva", e por aí adiante. Por vezes, penso que se tivesse Elie Wiesel perante mim eu diria a este homem: "Agora, meu caro senhor, sejamos honestos. Se você é a prova viva de alguma coisa, essa coisa é que não houve extermínio. Porque se tivesse havido um extermínio, considerando que esteve em Auschwitz, você não estaria vivo." Como é que existem tantos sobreviventes? Muitos Judeus morreram. Isso é certo, mas muitos Judeus sobreviveram. Sobreviveram em Auschwitz e noutros campos. Como é possível? Elie Wiesel é um homem que esteve em Auschwitz com o seu pai. Nos anos 50 ele escreveu um livro compacto em Yiddish (língua falada pelos Judeus Alemães, com muitas palavras do antigo Alemão e de muitas l´nguas modernas) e publicou-o na América do Sul. Não teve qualquer sucesso. Então Elise Wiesel conheceu em Paris um famoso escritor cujo nome era François Mauriac. E François Mauriac disse-lhe: "Você tem que escrever um livro curto e eu vou dar-lhe o prefácio." E no prefácio François Mauriac disse algo sobre as câmaras de gás. Mas no texto feito por Elie Wiesel, cujo o titulo em Francês era “La Nuit”, que significa “A Noite”, não existe nada, absolutamente nada sobre as câmaras de gás. Como é que ele diz, como é que ele se atreve a dizer, (porque esta foi mais ou menos a versão do anos 50), que em Auschwitz os Alemães costumavam queimar os Judeus vivos, especialmente crianças? Que eles traziam crianças para dentro de covas e lançavam-lhes lume? Consegue imaginar isso fisicamente? Isto é o que ele diz na Noite. Mas lendo este livro muito cuidadosamente, isto é o que encontramos: no fim do livro Elie Wiesel diz que teve, nos finais de 44, lembranças que o campo foi tomado pelas tropas Russas no dia 27 de Janeiro, portanto, em finais de 44, quando era um jovem rapaz com aproximadamente 15 ou 16 anos, para ser submetido a uma operação cirúrgica. O que é estranho. Costumam dizem-nos que em Auschwitz os Alemães matavam os jovens, os idosos, os doentes, etc. Como é que havia um hospital para os doentes? Como é que havia operações cirúrgicas? De qualquer maneira, ele tinha que se submeter a uma operação cirúrgica e ele tinha medo dela. Percebo perfeitamente porque eu lembro-me porque naqueles tempos tínhamos todos medo das operações. Mas o médico Judeu (porque no meio de muitos doutores havia muitos Judeus), o médico que tomou conta de Elie Wiesel disse: "Não tenha medo, eu estarei lá quando a operação começar". E eu penso que o próprio cirurgião também era Judeu. Não tenho a certeza. Isso tem que ser confirmado. Portanto, o jovem Elie Wiesel no seu auto-intitulado campo de extermínio é colocado em lençóis brancos e é operado. Mais tarde, os Alemães dizem: "Alguns de vocês terão que abandonar Auschwitz connosco. Não têm outra hipótese. Têm que ir connosco para a Alemanha. Alguns dos que estão doentes ou em convalescença têm o direito a ficar e terão médicos convosco que terão que ficar até os Russos chegarem". E Elie Wiesel disse que ele e o pai tiveram a hipótese de escolher entre saírem com os Alemães, supondo eu serem os exterminadores, ou esperar pelos libertadores, pelos Russos. E pai e filho, escolheram sabem o quê? Decidiram sair com os Alemães. E não esperarem pelos Russos. Como é que me explicam isto? Deviam colocar esta questão a Elie Wiesel.

Outra falsa testemunha é Rudolf Vrba. Judeu Eslovaco, ele escapou de Auschwitz em Abril de 1944 com outro homem chamado Wetzler. E ambos disseram: "Temos algo a dizer sobre Auschwitz. Existem câmaras de gás e os Alemães estão a matar muita gente", e por aí adiante. E fizeram uma espécie de relatório. Esse relatório foi publicado em Washington em Novembro de 1944. Mas, na altura, sem sucesso. As pessoas não acreditaram muito nessas câmaras de gás. Então esse Vrba escreveu um livro chamado Não posso esquecer. Nesse livro ele volta à questão das câmaras de gás e diz muitas, muitas coisas sem, no entanto, as descrever muito bem.

Assim, em 1985, em Toronto, Ernst Zündel, o revisionista, teve o seu primeiro julgamento por “espalhar falsas notícias”. Porque existe uma lei no Canadá, existia uma lei que dizia que se alguém espalhar falsas notícias intencionalmente está sujeito a ser preso e não só. Por isso este julgamento em ’85 foi contra Ernst Zündel. Eu fui a Toronto e fui uma espécie consultor do advogado de defesa de Zündel. E a acusação trouxe um historiador ao banco das testemunhas. O seu nome é Raul Hilberg. O mais famoso historiador Judeu do “Holocausto”. Ele escreveu A destruição dos Judeus Europeus. E trouxe algumas testemunhas que supostamente teriam visto as câmaras de gás, os gaseamentos, e por aí fora. E o Dr. Rudolf Vrba era uma dessas testemunhas. Primeiro foi ouvido pela acusação e falou sobre Auschwitz, Birkenau, as câmaras de gás, e por aí adiante. Parecia muito fácil para ele. Mas quando o interrogatório começou para Rudolf Vrba, aquele a quem eu chamava a nossa “testemunha número 1”, isto é, a testemunha número 1 dos extermicionistas, a catástrofe começou para ele. Foram-lhe feitas questões muito específicas, muitas questões materias e topográficas. Porque nós tínhamos planos de Auschwitz e Birkenau. E porque tínhamos fotografias aéreas tiradas pelos Aliados durante a guerra. Sabiam que durante a guerra os Aliados voaram sobre Auschwitz 32 vezes? Porque, na verdade, Auschwitz era um local onde existiam prisioneiros a trabalharem em plantações para se fazer borracha sintética, entre outras coisas. É por isso que existiram tantos voos sobre Auschwitz. E as fotos Americanas eram extraordinariamente precisas. E não vemos qualquer fumo nelas. Nós não vemos qualquer pessoa, milhares de pessoas em volta do crematório à espera de serem colocadas nas chamadas câmaras de gás. Nós não vemos nenhuma dessas histórias que nos contam sobre Auschwitz.

Deste modo, Rudolf Vrba foi questionado sobre isso. E foi muito fácil mostrar que ele tinha mentido em factos, números, e por aí adiante. Então o homem, desesperado, disse no seu testemunho, testemunho escrito escrito, que tinha usado licença poética. Ele usou esta frase muitas vezes e até a disse em Latim. Ele disse "licentia poetarum ". Foi um desastre. Depois, o próprio prosecutor, que tinha querido Rudolf Vrba como testemunha, perguntou à sua própria testemunha uma coisa terrível. Ele disse: "Mr. Vrba, Dr. Vrba, o senhor disse no seu testemunho escrito que tinha usado licença poética. Por favor, diga-nos se no banco das testemunhas usou licença poética." E Vrba disse bla bla bla, "Não". Mas foi claro que até aí ele usara licença poética. E isto não é um comentário meu. Nós temos a prova disso. Porque quando o segundo julgamento de Ernst Zündel se realizou três anos depois, em 1988 (a primeira decisão foi uma reviravolta), o juíz perguntou: "Existem alguns sobreviventes para testemunhar?" E o novo prosecutor respondeu: "Não, Sua Excelência, não virão sobreviventes testemunhar." E Raul Hilberg, o professor que tinha vindo ao primeiro julgamento em '85, recusou-se a voltar em '88, e ele sabia porquê. Porque nós tivemos conhecimento de alguma “correspondência” directa entre o prosecutor e Hilberg, com Hilberg insistindo, dizendo que não regressaria por, na verdade, ele tinha medo do interrogatório. Ele tinha uma muito má recordação do primeiro interrogatório em '85. Vejam que, nesses importantes julgamentos, tinhamos a grande possibilidade histórica para os extermicionistas, a melhor testemunha possível. E para essas pessoas foi uma real catástrofe.

Agora, deixem-me falar sobre um professor Americano da Universidade de Princeton. Ele é Judeu. O seu nome é Arno J. Mayer. Em '88 este homem publicou um livro, o título era A Solução Final na História. Têm que entender o título. Significa na história, não na lenda. Porque "Solução Final" em história, é verdade, existiu. Os Alemães costumavam dizer "Endlösung". Mas diziam, igualmente, "territoriale Endlösung", “Solução Final territorial”. Quando se diz: "Eu quero ver uma solução final para o desemprego", não significa que queiramos matar todos os desempregados. Quando se diz: "Quem me dera encontrar uma solução final para o problema Palestiniano", não significa que queiramos matar os Palestinianos. Os Alemães queria a solução final de um velho, muito velho problema, o problema Judeu na sua visão. E queriam fazê-lo pela emigração, se possível, mas pela deportação, se necessário. Por isso Arno Mayer, que é Judeu, e que esteve terrivelmente contra os revisionistas em 1981, parece que mudou a sua ideia em 1988. De qualquer forma, ele publicou este livro. E se forem ver à página 362, vocês descobrirão rapidamente a sentença sentence que vos vou dar agora.

E, por favor, se se lembrarem de alguma coisa fora daquilo que eu disse, lembrem-se desta sentença de um historiador Judeu que mantém que existiram câmaras de gás, que houve extermínio, apesar, como ele diz, de não haver nenhuma ordem, nenhum plano, nenhum orçamento evidente. Ele escreve: "Fontes para o estudo das câmaras de gás são actualmente raras e pouco credíveis". Vejam bem, "raras e pouco credíveis"? Já dissemos tantas vezes, e pelos mais variados tipos de pessoas que não percebem nada do assunto e especialmente jornalistas, pelo menos à maioria deles dizemos e dizemos repetidamente: "Fontes para o estudo das câmaras de gás são tão numerosas quanto possível e credíveis quanto possível." Mas podem ver que este homem, em 1988, confessou que essas fontes eram ambas "raras e pouco credíveis".

E, evidentemente, ele apresenta as suas razões para dizê-lo. Ele afirma: “Temos que ser extremamente cuidadosos sobre as chamadas confissões. Temos que ter muito cuidado sobre as chamadas testemunhas.” E diz ainda mais. Ele diz que em Auschwitz "certamente", mas talvez também nos outros campos, houve mais mortes naturais do que mortes não-naturais. Deixem-me explicar-vos o que ele entende por "morte natural" e morte "não-natural". "Morte natural" significa morte por doença, epidemias, má ou insuficiente alimentação, trabalho duro. E "morte não-natural" significa morte por suicídio ou por crime. Porque existiram muitos crimes nesses campos, evidentemente. Para Arno Mayer significa igualmente gaseamentos. Mas ele não diz porque acredita que existiram gaseamentos. Ele diz: "Vejam, temos que ter cuidado. Houve certamente mais Judeus que morreram de tifo, febre tifoide, e por aí, do que por qualquer outra causa". O que é realmente surpreendente. Isto é revisionismo. Arno Mayer é uma espécie de revisionista. E, no entanto, apesar de ele reclamar ser contra nós, ele foi terrivelmente atacado pelo seu livro.

Oh, por momentos, deixem-me voltar a Elie Wiesel. Esqueci-me de dizer algo sobre este homem. Como disse, no seu livro Noite, nem por uma vez ele fala das câmaras de gás. Por isso, eu publiquei algo em '86. O título era "A proeminente testemunha falsa: Elie Wiesel", e disse muito simplesmente que não havia nem uma palavra sobre as câmaras de gás neste livro, Noite. Por isso, quando o livro foi publicado em '88 na Alemanha, sabem o que aconteceu? Na versão Alemã do livro de Elie Wiesel, em 9 sítios onde neste pequeno livro costumava estar a palavra “crematório”, agora temos uma palavra para as “câmara de gás”, "Gaskammer". Isto é agora como se inventam câmaras de gás.

Desculpem-me voltar a Auschwitz e ao revisionismo, mas houve uma surpreendente acção de revisionismo feita pelos próprio Polacos. Em 1945-46 no julgamento de Nuremberg foi dito que 4 milhões de pessoas tinham morrido em Auschwitz. A maioria delas em câmaras de gás. Esta foi a verdade oficial. Qualquer pessoa que visitou Auschwitz ou Birkenau (que é Auschwitz 2) sabe que houve, que há, perdão, um grande monumento. E até 1990, o que significa até há 2 anos atrás, havia uma inscrição em 19 línguas diferentes dizendo: "Aqui 4 milhões de pessoas foram mortas pelos Bárbaros Nazis" ou algo parecido. E, de repente, em 1990, e devido, certamente, a tudo o que os revisionistas fizeram e publicaram, os Polacos disseram: "Nós não podemos manter estes números". Por isso tiraram as 19 inscrições. E se alguém lá for e visitar o local, já não existe nada do que anteriormente estava escrito nessas inscrições. E os Polacos estão, como costumamos dizer, a coçar as suas cabeças e a questionar-se sobre que tipo de inscrições vão agora colocar. Porque, dizem eles: "Nós temos que colocar outras. 4 milhões é impossível. Foi entre 1 milhão e 1 milhão e meio." Mas deixem-me dizer-vos: 1 milhão a 1 milhão e meio é ainda um fantástico exagero. Assim, se eles colocam 1 milhão a 1 milhão e meio, talvez, daqui a 10 anos, talvez venham que mudar outra vez. Deste modo, eles ainda não sabem muito bem o que colocar. Se querem a minha opinião, desculpem-me, mas não vos posso dar o porquê para esta opinião, penso que em Auschwitz, de 1940 a 1945 aproximadamente 150,000 pessoas morreram. Foi um campo enorme, evidentemente. Mas, mesmo assim, isto são muitas mortes. A maioria morreu em 1942 devido à epidemia de tifo. Muitos Alemães morreram de tifo em 1942, incluindo o médico mais importante de Auschwitz: ele próprio morreu de tifo. Mulheres Alemãs das SS morreram de tifo. Isto já é por si um enorme cenário. Não precisamos de exagerar.

Uma última coisa: algumas pessoas dizem: "Com ou sem câmaras de gás, qual é a diferença?" E eu digo que a diferença é enorme. Também porque, primeiro, têm que colocar essa questão não a mim, mas sim às organizações Judaicas. Mas cuidado. Eu não estou a dizer ao povo Judeu. Eu digo às organizações Judaicas, que falam supostamente pelos Judeus individualmente. Devemos perguntar-lhes: "Por que é que insistem tanto nas câmaras de gás? Por que é que em França, se dissermos que as câmaras de gás não existiram, somos levados a tribunal? E condenados, certamente. Como é isso?" Deixem-me dizer-vos que eu percebo as organizações Judaicas muito bem . Porque, se nós não tivermos as câmaras de gás, o milagre das câmaras de gás, deixamos de ter o pilar central do "Holocausto". Nós deixamos de ter esta terrível arma, esta matança química. Sem uma arma específica de extermínio não podemos fazer acreditar as pessoas numa política de extermínio. Porque não existem documentos. Se tivermos a arma, isso sera suficiente. Isso provará que os Alemães decidiram matar essas pessoas metodicamente. E, se nós não tivermos o gás, as câmaras de gás, não encontraremos a justificação para os fantásticos números de 6 milhões. Por isso são necessárias. É algo secreto. É uma espécie de tabu. É por isso que as organizações Judaicas e o estado de Israel não querem que ninguém toque neste tabu. Estas câmaras de gás justificam tudo.

Por vezes, as pessoas dizem: "Mas não se importa com os Judeus? O que é que pensa que os Judeus podem pensar sobre o que aqui está a dizer?" E eu respondo: "Eu sei que é complicado para os Judeus. Mas eles têm que ser corajosos, como alguns que são revisionistas". E eu poderia dar-vos nomes. Vou dar-vos apenas um. Porque ele é, actualmente, o mais importante: David Cole, que mora em Los Angeles. Ele é um jovem muito activo, totalmente revisionista, que tem feito recentemente um trabalho maravilhoso. Por isso nós não estamos contra os Judeus. Como Galileu também não estava contra a Igreja quando ele reveu a visão normalmente aceite sobre a Terra estar imóvel e que o Sol andava à sua volta pelos céus, e por aí fora. Ele não o afirmou porque estava contra a Bíblia ou contra os Cristãos. Ele afirmou-o porque era um facto. E se nós dizemos que as câmaras de gás não existiram, não é porque somos contra os Judeus. É porque as câmaras de gás não existiram. Por isso os Judeus têm que ser suficientemente corajosos para dizerem: "Oh, é uma invenção da propaganda de guerra. Nós temos que parar." A guerra acabou em 1945. Esta invenção da propaganda de guerra tem que parar, igualmente.

Por isso desejamos que essas pessoas sejam suficientemente corajosas para o dizer. Reparem, que eu não tenho nada a ganhar em ser um revisionista. Porque eu considero que a minha vida é realmente difícil. A vida da minha mulher é difícil. Vejam que eu sou constantemente insultado. Sou tratado como Nazi, e eu não sou Nazi. Como um anti-Semita, e eu não sou anti-Semita. E deixem-me ainda dizer-vos uma coisa. Sabiam que uma convenção, uma convenção anti-Sionista era suposto ter tido lugar em Estocolmo? Mas a data foi alterada e eu não pude ir. Mas eu estava pronto a ir a esta convenção. Não como anti-Sionista, mas como consultor, querendo conhecer alguém que fosse contra a minha visão revisionista. E eu estaria pronto a ir a uma convenção Sionista. Digo e repito: "Estou pronto a ir a Israel para expressar as minhas ideias". Estou pronto para me encontrar com alguém. Disse-o aos média da Suécia. Estou pronto a encontrar-me com qualquer sobrevivente, qualquer historiador. Mas políticos, não, por favor. Não estou interessado em políticos. Nós dizemos, e dizê-mo-lo realmente, que o revisionismo é a maior aventura intelectual deste século. Se conhecerem alguma aventura deste tipo que faça da vossa vida um perigo devido ao dizermos o que pensamos, por favor, digam-me. Porque eu não vejo qualquer outra aventura como a aventura revisionista. Estou a lutar por aquilo que penso ser exacto. Se estiver enganado, por favor, tentem mostra-lo. Mas não me insultem. Não nos insultem a nós, revisionistas. O número de revisionistas está a crescer e a crescer. E estão a insultar mais e mais pessoas. Não pensem que o nosso trabalho é um mau trabalho. Penso que é um bom e limpo trabalho. Deixem-me explicar-vos isto. As organizações Judaicas, desde 1945, não acusaram só Hitler, Göring, Himmler, Kaltenbrunner, Eichmann e pessoas como essas. Estão a acusar também outras pessoas. Estão a acusar outras pessoas, que não eram Alemãs, de terem ficado silenciosas sobre o extermínio dos Judeus. De terem sido cúmplices dos Alemães pelo seu silêncio. Estão a acusar e isso poderá ser constactado se visitarmos o Centro Simon Wiesenthal em Los Angeles: verão que, por um lado, eles estão, claro, a acusarem Hitler e toda aquela gente, mas também estão a acusar Roosevelt, Churchill, Staline, e o Papa da altura, Pio XII. Estão a acusar toda a gente. Toda a terra, toda a santa terra, toda a raça humana. Estão a acusar biliões de pessoas. Eles dizem: "Você tem toda a sua culpa". Por isso, eu não estou a defender Hitler ou pessoas que não gosto, como Hitler, Göring e por aí fora, mas estamos a defender igualmente, Roosevelt, Churchill, Staline, o Papa, e a Cruz Vermelha, a Cruz Vermelha Internacional. Isto não significa que eu goste ou deixe de gostar dessas pessoas. Mas do que eu gosto é de ser exacto. Do que eu não gosto é de mentir. Do que eu gosto é tentar ser justo. Do que eu não gosto é de atacar a pessoas, difamando-as. Ninguém tem o direito de me caluniar, de me difamar. Vocês não têm esse direito. Por isso, penso que o revisionismo não é somente algo bom para a ciência, para a história refíro-me ao nível histórico, ao nível científico, mas até a um nível moral. Tenho a certeza que as jovens gerações irão perceber aquilo que dizemos. E talvez não apenas as jovens gerações.

Obrigado.

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