segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Breve biografia de Rudolf Hess



A MINHA HONRA É, PARA MIM, ALGO SUPERIOR À MINHA LIBERDADE" (Rudolf Hess)


OS ANOS DE LUTARudolf Hess nasceu a 26 de Abril de 1894, na cidade de Alexandria no Egipto, no seio de uma família proprietária de uma firma de importações e exportações.Foi educado desde criança na mais estrita tradição Teutónica. Estudou línguas estranjeiras na Suíça francesa (1910-1914), ingressando num colégio comercial em Hamburgo.Contra a vontade do seu pai, ofereceu-se como voluntário quando rebentou a I Guerra Mundial, ingressando no 1º regimento Bávaro de Infantaria.Combateu com valentia em Verdun, (frente ocidental), e posteriormente na Roménia, (frente leste), onde liderou um grupo de assalto. Foi ferido por duas vezes. Após convalença ingressou no Outono de 1918 na força aérea, onde também deu mostras da sua bravura.Deixa o exército em Dezembro de 1918, (depois da capitulação), como oficial, e dedica-se ao estudo de economia, geografia e geopolitica na Universidade de Munique.Integrou uma força voluntária aquando a tentativa de golpe de estado levada a cabo pelos comunistas, que ocuparam o parlamento regional de Munique, frustando as intenções dos vermelhos.A sua indignação perante o vergonhoso tratado de Versalhes, e a sua vontade de alterar esta situação, levou-o à descoberta do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Numa noite de Abril de 1920 ouviu pela primeira vez Hitler discursar e de imediato decidiu ingrassar no partido.Fiel acompanhante de Adolf Hitler, leal e responsável, chegou a liderar um grupo de 20 S.A.. numa sangrenta batalha contra mais de 100 comunistas que pretendiam, sabotar um meeting do partido, e impedir Adolf Hitler de expôr o ideal do movimento ao povo Alemão. Este tipo de situações tornou-se uma constante do dia-a.dia de qualquer militante Nacional Socialista, o terem de recorrer à força para conseguirem expôr as suas ideias.Após o fracasso do golpe de 9 de Novembro de 1923, Rudolf Hess e quarenta l´deres do movimento Nacionalista Alemão, entr os quais Adolf Hitler, foram presos e condenados à prisão em Landsberg Aí tornou-se no colaborador mais próximo de Hitler, ajudando-o na elaboração do Mein Kampf.Um ano mais tarde abandona a prisão, tornando-se no secretário e conselheiro privado de Adolf Hitler. Casa-se em 1927 com Ilse Pröhl. Em 18 de Novembro nasce o seu filho Wolf (assim chamado numa homenagem a Hitler, pois Wolf (lobo) foi o seu "nome de guerra"nos seus primeiros anos de luta política. O próprio Führer seria o padrinho de Wolf Rüdiger Hess, segundo o ritual do partido.Após a vitória do NSDAP nas eleições de 31 de Janeiro de 1933, Adolf Hitler nomeou-o como seu substituto.Nos anos seguintes Rudolf Hess foi conselheiro do Führer nas decisões mais importantes, chegando a ser conhecido como a consciência do partido.







A II GUERRA MUNDIALEm 1939 estala a guerra entre a Alemanha e a Polónia. Compelido a intervir na Polónia devido à perseguição que os cidadãos de origem Alemã estavam a sofrer por parte das autoridades polacas, o governo Alemão envia o exército para pôr fim a esta situação e reunificar as áreas ocupadas pela Polónia ao estado Alemão.A França e a Inglaterra declaram a guerra à Alemanha. Começara a guerra no Ocidente. Apos a primeira metade de 1941 já o exército Alemão ocupava grandes áreas do norte, sul e oeste da Europa. A frança rendera-se e a Inglaterra, isolada, persistia na guerra contra a Alemanha.Aproximava-se, entretanto o confronto com o verdadeiro inimigo, o comunismo.Adolf Hitler tenta evitar,então, a tranformação do conflito em guerra mundial. Uma guerra entre "países irmãos" seria um "autêntico suicídio".Era intenção do Führer entrar em negociações com o governo Inglês, atrvés do contacto com personalidades deste país, entre as quais o Duque de Hamilton. O propósito era negociar os termos da paz na Europa evitando o sacrifício de milhões de vidas de várias nações.Era esta a pouco conhecida proposta de paz:-Fim da guerra no Ocidente-Retirada do exército Alemão da França, Bélgica, Holanda, Noruega, Dinamarca, Grécia e Juguslávia.Como única condição pedia-se a neutralidade da Inglaterra no confroto que se preparava entre a Alemanha e a União Soviética.Embora a reação dos Ingleses parecesse positiva, não tencionavam negociar em território neutro. Assim Hitler enviou uma pessoa importante do seu governo a esse país como demonstração de seriedade da oferta de paz.Desconhecido de todos era o facto dos serviços secretos ingleses interceptarem as cartas enviadas ao Duque de Hamilton e em seu nome chegarem a enviar mensagens falsas.







O VOO SOLITÁRIO DE RUDOLF HESSNa intenção de contactar o Duque de Hamilton, Rudolf Hess enceta em 10 de Maio de 1941 o se voo solitário para Inglaterra. Leva a incubência de lhe apresentar para discussão a proposta de paz. Ao sobrevoar a Escócia, nas proximidades do local onde habitava Hamilton, Hess lança-se de pára-quedas.É capturado e cai nas mãos dos serviço secretos. Entretanto ,Churchill, o primeiro-ministro Inglês, encontrando-se com o presidente dos EUA, rejeitam a proposta de paz. Mas, sabendo que a opinão pública nunca entenderia a sua decisão, nem sequer informam os respectivos parlamentos sobre a proposta de paz. Assim, e devido ao ódio que nutriam à Alemanha Nacinal Socialista, não quiseram evitar o morticínio que se seguiu e acabaram por abrir as portas da Europa de leste ao domínio dos comunistas.Ao, finalmente, tomar conhecimento da rejeição da proposta, Hess recorda aos seus captores o direito de regressar ao seu país, pois deslocara-se a Inglaterra como um diplomata numa missão de paz.Foi, ao invés, desde a sua captura, tratado pelas potências "aliadas" como um prisioneiro de guerra.




A FARSA DE NUREMBERGAAcabada a guerra os "aliados" criaram uma farsa de tribunal para julgarem os responsáveis do regime por "crimes de guerra". Hess foi sentado no banco dos réus. Onze dos seus camaradas viriam a ser condenados à morte e executados pelas potências vencedoras.Foi condenado a prisão perpétua por "crimes contra a paz". Razão invocada: ter assinado a lei do serviço militar obrigatório, e também a lei contra a mistura racial,( leis de Nuremberga). O "tribunal" achou isto motivo bastante para a condenação.No final do "julgamento", a 31 de Agosto de 1946 Rudolf Hess fez a seguinte declaração:«Não me defendo dos meus acusadores, aos quais nego o direito de me acusarem, a mim e aos meus compatriotas. Não me defendo das acusações que competem aos assuntos internos da Alemanha e que nada importam aos estrangeiros. Não protesto contra as declarações que afectam a minha honra e a honra de todo o povo Alemão.Durante longos anos da minha vida foi-me concedido viver ao ldo do homem mais poderoso produzido pelo seu povo na sua história milenar. Mesmo e pudesse, não desejaria apagar esse tempo da minha existência.Sinto-me feliz por ter cumprido o meu dever para com o meu país e o meu povo, como Alemão e Nacional Socialista, leal seguidor do meu Führer. Não me arrependo de coisa alguma. Considero as acusações do inimigo um motivo de honra. Se tivesse de começar tudo de novo, trabalharia da mesma forma, mesmo sabendo que no final me aguardaria uma fogueira para a minha morte. Pouco importa o que podem fazer os homens.Comparecerei diante do Todo-Poderoso. A ele prestarei as minhas contas e sei que me absolverá ».Condenados a prisão perpétua, ele e mais seisNacional Socialistas foram confinados à prisão de Spandau, em Berlim, a 18 de Junho de 1947. A guarda desta prisão, desde então, foi distribuída alternadamente às quatro potências: América, França, Rússia e Inglaterra.Em 1966 depois da libertação de Albert Speer e Von Schirach, Rudolf Hess tornou-se o único detido de Spandau. Durante 41 anos uma prisão com capacidade para 600 presos, albergou apenas um homem. Rudolf Hess...o preso nº 7.Nesse ano a 1 de Outubro, após a libertação dos últimos presos, o seu filho Wolf Hess e sua mulher fizeram um apelo a vàrias personalidades de todo o mundo, para a libertação de Hess.No ano seguinte um movimento: "Libertação para Rudolf Hess" reuniu mais de 400.000 assinaturas de cidadãos de vários países em apoio da sua libertação. O número dos que exigiam a libertação de Rudolf Hess eracada vez maior.






O "SUICÍDIO" QUE NÃO O FOISempre que ciclicamente se falava da libertação de Rudolf Hess, por razões humanitárias, geralmente a União Soviética era apontada como a responsável pela não realização da mesma.Foi preciso atingirem-se os anos 80 e Gorbatchov chegar ao poder para haver sinais que a URSS queria libertar Hess.Mas perante a oposição britânica, Gorbatchov decidiu agardar mais uns meses, adiando a libertação para quando fossem os soviéticos os responsáveis pela prisão.Eis que, numa altura em que todos esperavam a sua libertação dentro de algumas semanas ou meses, o preso nº 7 falece no dia 17 de Agosto.Após a sua morte foram emitidas, pela direcção da prisão, várias versões "oficiais" para o sucedido. Sendo a última (4ª versão) a que difundida pelas agências de notícias, afirmava que Hess cometera suícidio. Foi afirmado que o preso nº 7, "encontrando-se na pequena casa situada no jardim da prisão, agarrara numa extensão eléctrica e, colocando-a à volta do pescoço, prendera-a numa janela, e sentando-se, atirara-se para o chão, siucidando-se".Estranho é que com 93 anos de idade e na perspectiva de ser libertado Rudolf Hess tenha cometido "suicídio". Porém os factos apontam para que Hess tenha sido assassinado !!!A obstar à teoria do "suicídio", além do já acima mencionado pormenor da perspectiva de ser libertado, existe a saúde débil de alguém que com 93 anos, estava quase cego,movia-se com extrema dificuldade. Como poderia ele ter-se deslocado só e sem a ajuda de um guarda, até à casa do jardim, colocar um cabo eléctrico à volta do pescoço e usar uma força (que não possuía) de forma a prender bem o mesmo para poder cometer suicídio ?As declarações da sua enfermeira pessoal também colocam em causa a versão oficial. Ela encontrou Hess sem sinal de vida no interior da casa do jardim. Tentando reanimá-lo pediu o saco de primeiros socorros que foi entregue "com uma grande demora, exageradamente longa" e que lhe chegou às mãos já aberto, com os instrumentos cirúrgicos destruídos e a garrafa de oxigénio...vazia. Esta enfermeira que acompanhou os últimos 5 anos da vida de Rudolf Hess afirma que " Hess tinha muita artrite nas mãos e já estava bastante fraco para se manter de pé sem apoio. Ele não conseguia atar os seus sapatos nem levantar os seus braços a uma altura suficiente para colocar um cabo no seu pescoço: O que eles dizem não faz qualquer sentido. É evidente que Hess foi assassinado!".Embora a autópsia das autoridades inglesas e americanas afirmar ter sido suicídio. Uma segunda autópsia foi efectuada a pedido do seu filho. Contratou um patologista famoso, o Professor Dr. Spann do Hospital de Munique. A sua conclusão refuta a opinião do médico Britânico, professor James Malcom Cameron:" muito provavelmente Rudolf Hess foi estrangulado por detrás por outra pessoa".Mesmo após a sua morte este homem ainda afligia os seus carcereiros. Assim tentaram sepultá-lo em lugar onde ninguém soubesse. Só a intervenção firme do seu filho impediu a concretização deste propósito. Recuperado o corpo pôde, no dia 28 de Abril de 1988, finalmente, Rudolf Hess repousar na campa da família. Ainda assim a cerimónia só se realizou de madrugada, com a família mais chegada, não podendo exceder os 2 minutos, tudo por imposição das autoridades que através da polícia controlava tudo; desde o cemitério à cidade.






A REACÇÃO DO POVO E A REPRESSÃOPara o governo Alemão, foi um choque as demonstrações de pesar que os Alemães demonstraram quando tomaram conhecimento da morte de Rudolf Hess. Minutos após ser conhecida a notícia muito povo dirigiu-se até à prisâo de Spandau com velas e bandeiras. O seu número foi aumentando a cada hora que passava. Muitos jovens permaneceram toda a noite frente à prisão como se fossem uma derradeira guarda de honra.Em Bona (na altura a Capital da República Federal Alemã) também muitos jovens concentraram-se numa manifestação espontânea.Mais de 300 Nacionalistas pelas 22 horas do dia 17 de Agosto marcharam desde o centro da cidade até à embaixada Inglesa. Com eles iam bandeiras, fotos de Hess e tochas, protestavam contra o crime da sua detenção por 46 anos e contra o seu assassínio. Os seus lemas:«RUDOLF HESS - MÁRTIR PELA ALEMANHA »«RUDOLF HESS - MÁRTIR PELA PAZ»«RUDOLF HESS FOI ASSASSINADO»Estas palavras de ordem são, desde então, usadas em todosaniversários da sua morte.Assim todos os anos, durante a semana de 17 de Agosto, o movimento Nacionalista Alemão organiza diversas actividades, incluindo uma importante demonstração.Ano após ano o número de pessoas que participa nestas demonstrações pacíficas não parou de aumentar.Há já muito que as pesoas que participam nas demontrações ultrapassou o milhar. Isto desde 1989 data da reunificação da Alemanha.Como exemplo tomemos o ano de 1992, ponto de viragem nas demonstrações, mais de 2.500 pesoas demontraram-se em Rudolfstadt em memória de Rudolf Hess.De ano para ano, com o aumento de pesoas nas demonstrações, o governo Alemão, receoso com esta aderência cada vez maior às cerimónias em memória de Rudolf Hess, aumenta por seu lado as medidas repressivas. Cada vez são levantadas mais dificuldades à organização das demonstrações. As proíbições e detenções em massa são cada vez mais itensificadas. Mas apesar de todas as medidas o governo Alemão e as forças policiais não conseguem desmobilizar as pessoas, ano após ano, destas demonstrações para com a memória desta grande figura do povo Alemão.

Retirado do blog: http://lucrecia19.blogspot.com/2007/07/breve-biografia-de-rudolf-hess.html


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