No dia 21 de Maio de 2013, em uma
terça feira; Dominique Venner, escritor e ex combatente, suicidou-se na
Catedral de Notre Dame. Em sua carta, demonstra claramente estar em plena
consciência, e gozar de toda saúde, tanto mental quanto física. Um homem que
passou a vida dando exemplos decidiu usar a morte para o mesmo fim. Não digo
que tirar a própria vida faça qualquer um se tornar um mártir. Tal insígnia
depende de todo um contexto incutido no ato. Um soldado que vai para a guerra por
seu país, que está indo ao encontro da morte mas pratica o ato com a certeza de
estar defendendo seus iguais não pode estar no mesmo patamar que um suicida que
cansado da vida que leva, comete um ato de covardia. Existem contos
inesgotáveis de heróis que escolhem a morte pela simples possibilidade de
salvar outros. Mesmo os cristãos celebram a morte de seu salvador, que, com
um ato nobre, salvou toda a humanidade dando a própria vida. Em que lado se
encaixa a morte voluntária de Dominique Venner?
Seus atos passados seguido do motivo real do ato perpetrado o dizem.
Quanto a minha opinião pessoal sobre o fato, sou obrigado a citar o que ocorreu dias após a morte voluntária de Dominique Venner. Uma ativista de topless do movimentoFEMEN (Em ucraniano Фемен) protestou contra o suicídio na mesma catedral, colocando uma arma de brinquedo na boca. Em seus seios estava escrito: “Que os fascistas descansem no inferno”. Se tivesse que escolher entre os dois protestos, me baseando nos ideais e exemplos de vida das duas figuras em questão, tomaria partido imediato, sem sombra de dúvidas, pelo homem que findou sua vida por um ideal.
Abaixo carta encontrada com o corpo de Dominique Venner:
“Estou são de corpo e alma, cheio de amor para com a minha mulher e meus filhos. Eu amo a vida e não espero nada para além dela, a não ser a perpetuação da minha raça e do meu espírito. Portanto, na noite da minha vida, perante os imensos perigos para com minha pátria francesa e europeia, sinto o dever de agir enquanto ainda tenho forças. Penso ser necessário sacrificar-me para romper a letargia que nos abate. Ofereço o que ainda resta da minha vida numa intenção de protesto e de fundação. Escolhi um lugar altamente simbólico, a catedral Notre Dame de Paris que eu respeito e admiro, ela que fora edificada pelo génio dos meus mais antigos antepassados em lugar de culto, recordando nossas origens imemoriais.
Enquanto muitos homens são escravos de suas vidas, meu gesto encarna uma ética de vontade. Entrego-me à morte com o fim de despertas as consciências adormecidas. Insurjo-me contra a fatalidade. Insurjo-me contra os venenos da alma e contra os desejos individuais invasivos que destroem as nossas âncoras identitárias, incluindo a família, a base íntima da nossa civilização multimilenar. Da mesma maneira que defendo a identidade de todos os povos em suas casas, também me insurjo contra crime que é a substituição do nosso povo.
Quanto a minha opinião pessoal sobre o fato, sou obrigado a citar o que ocorreu dias após a morte voluntária de Dominique Venner. Uma ativista de topless do movimentoFEMEN (Em ucraniano Фемен) protestou contra o suicídio na mesma catedral, colocando uma arma de brinquedo na boca. Em seus seios estava escrito: “Que os fascistas descansem no inferno”. Se tivesse que escolher entre os dois protestos, me baseando nos ideais e exemplos de vida das duas figuras em questão, tomaria partido imediato, sem sombra de dúvidas, pelo homem que findou sua vida por um ideal.
Abaixo carta encontrada com o corpo de Dominique Venner:
“Estou são de corpo e alma, cheio de amor para com a minha mulher e meus filhos. Eu amo a vida e não espero nada para além dela, a não ser a perpetuação da minha raça e do meu espírito. Portanto, na noite da minha vida, perante os imensos perigos para com minha pátria francesa e europeia, sinto o dever de agir enquanto ainda tenho forças. Penso ser necessário sacrificar-me para romper a letargia que nos abate. Ofereço o que ainda resta da minha vida numa intenção de protesto e de fundação. Escolhi um lugar altamente simbólico, a catedral Notre Dame de Paris que eu respeito e admiro, ela que fora edificada pelo génio dos meus mais antigos antepassados em lugar de culto, recordando nossas origens imemoriais.
Enquanto muitos homens são escravos de suas vidas, meu gesto encarna uma ética de vontade. Entrego-me à morte com o fim de despertas as consciências adormecidas. Insurjo-me contra a fatalidade. Insurjo-me contra os venenos da alma e contra os desejos individuais invasivos que destroem as nossas âncoras identitárias, incluindo a família, a base íntima da nossa civilização multimilenar. Da mesma maneira que defendo a identidade de todos os povos em suas casas, também me insurjo contra crime que é a substituição do nosso povo.
O discurso dominante não pode deixar para trás as suas ambiguidades tóxicas, em que os europeus devem arcar com as consequências. Estando em falta um credo identitário para nos ancorar, nós partilhamos ainda uma memória comum que nos chega até Homero, repositório de todos os valores em que o nosso futuro renascimento será fundado em ruptura com a metafísica do ilimitado, a dolorosa fonte de todos os excessos modernos.
Peço antecipadamente desculpas a todos aqueles que sofrerem com a minha morte, em primeiro à minha mulher, aos meus filhos e netos, bem como aos meus amigos e seguidores. Mas, uma vez dissipado o choque e a dor, não duvido que irão entender o significado do meu gesto, transcendendo a sua tristeza em orgulho. Desejo que resistam juntos. Eles irão encontrar em meus recentes escritos a prefiguração e a explicação do meu gesto.”
Dominique Venner
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