Confirmou-se que nas prisões de Schwäbisch Hall oficiais da Leibstandarte SS Adolf Hitler foram espancados até que, ensangüentados, caíssem desmaiados. E quando estavam então prostrados indefesos ao chão, tiveram suas genitálias pisoteadas. No famoso processo de Malmedy contra simples soldados, estes foram pendurados no teto até que assinassem suas confissões, conforme lhes fora exigido.
Baseado nestas impostas “confissões de culpa”, à exemplo daquelas do General da SS Sepp Dietrich e Joachen Peiper, a Leibstandarte foi classificada como “Organização criminosa”. O General da SS Oswald Pohl, diretor econômico-administrativo dos Campos de Concentração, teve suas próprias fezes espalhadas na face e foi espancado até que reconhecesse sua “culpa”.
Uma comissão do exército sob liderança do sr. jurista Gordon Simpson, da Suprema Corte do Texas, investigou as queixas que afirmavam que “métodos de terceiro grau” teriam sido utilizados. Ela chegou à conclusão que “discutíveis e indesculpáveis métodos severos” haviam sido praticados para conseguir “provas” e “confissões”, sobre as quais muitas condenações à morte tinham se fundamentado durante o processo. O juiz Edward L. van Roden, que também pertencia à comissão, forneceu uma descrição exata. Dentre estes “discutíveis métodos severos”, ele nominou: “espancamentos, golpes brutais, dentes e queixos quebrados; processos forjados, onde os ‘investigators’ se passavam por religiosos, solitárias com alimentação racionada.” [39]
Tal procedimento foi repetido durante os processos em Frankfurt e Dachau, e muitos alemães foram condenados pelos crimes fundamentados em suas “confissões”. O juiz norte-americano Edward L. van Roden, um dos três membros da Comissão Simpson do exército criada para investigar a condução do processo em Dachau, revelou a 9 de janeiro de 1949 no jornal de Washington, Daily News, os métodos com os quais foram arrancados as confissões. Seu relatório apareceu também no jornal britânico Sunday Pictorial a 23 de janeiro de 1949. Lá ele descreve como alguém vestido de “padre” recebe as confissões dos detentos; torturas com palitos de fósforos incandescentes sob as unhas; golpes nos dentes e quebra de queixos; prisões solitárias e alimentação racionada. Van Roden:
“Os esclarecimentos apresentados como provas foram arrancadas de homens, os quais foram mantidos antes por 3, 4 ou 5 meses na solitária e no escuro. [...] Os interrogadores colocaram um capuz preto sobre as cabeças dos acusados, estão estes foram pisoteados e golpeados na face com uma barra de bronze. [...] Todos os 139 alemães cujos casos foram analisados, com exceção de dois, tiveram o saco escrotal ferido de tal forma que não foi mais possível curá-lo. Este foi o ‘modus operandi’ de nossos investigadores norte-americanos. [...]
Homens fortes foram transformados em trapos, dispostos a murmurarem qualquer confissão exigida por seus algozes.”
Os aqui descritos responsáveis inquisidores “norte-americanos” foram: tenente-coronel Burton F. Ellis (chefe do “Comitê de Crimes de Guerra”) e seus ajudantes, capitão Raphael Shumacker, tenente-coronel Robert E. Byrne, tenente William R. Perl, Morris Ellowitz, Harry Thon e Kirschbaum. O conselheiro jurídico do tribunal foi o coronel A. H. Rosenfeld. Podemos extrair de seus nomes que a maioria deste pessoal tinha motivação racista e foi marcada pelo ódio.
O civil Harry Thon em uniforme militar e com sorriso irônico
é perguntado se torturou os alemães:“No, sir!”
é perguntado se torturou os alemães:“No, sir!”
Segundo o juiz Wenersturm:
“Eram judeus, e por isso eles nunca deveriam ter sido incumbidos da investigação.”
Aos acusados que não foram torturados, caberia a alternativa: “apresentar uma confissão ou a pena de morte.” [40]
Historische Tatsachen Nr. 1, pág. 14 e 15, (pdf – 11,4MB).
retirado do site http://www.inacreditavel.com.br/novo/default.asp
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